A FILOSOFIA E O MUNDO COMO
PRÁTICA.
A partir de meados do
século XIX, observamos o desenvolvimento de uma crítica no que diz respeito ao
pensamento filosófico, é uma crítica ao modo tradicional de se fazer filosofia,
uma crítica que questiona os fundamentos da metafísica clássica. Alguns autores
do século XIX como Marx e Nietzsche na Alemanha, Peirce e William James do
pragmatismo americano buscaram trazer a filosofia mais para o mundo dos homens,
para a realidade de vida dos mesmos, desenvolvendo o que se pode denominar de
uma “virada prática” da filosofia.
Esses pensadores perceberam
que a filosofia, em sua busca pelo conhecimento, encontrava-se muito
especulativa, presa somente a abstrações, acabando assim, por esquecer a
realidade empírica. Eles buscaram sair da metafísica e escapar do conhecimento
puramente especulativo. O conhecimento não é algo que está fora do sujeito, ou
algo que depende puramente do sujeito para acontecer. O conhecimento, para
esses filósofos, se dá na relação do sujeito com o mundo, na experiência com a
realidade e na transformação da realidade pelo fazer humano, logo, o
conhecimento perde o estatuto de estático e a verdade deixa de ser buscada como
algo puramente absoluto e conceitual, passando a ser um movimento que se
desenvolve na experiência cotidiana da realidade do mundo humano, não em um
mundo ideal, abstrato, separado dos homens.
Neste
texto buscaremos colocar algumas características que possam nos ajudar a
entender como se dá essa maneira de se fazer filosofia como algo “prático” e
“mundano”, ou seja, buscar entender o real a partir da experiência humana do
mesmo. Tentar entender o mundo como o lugar onde os homens estão inseridos, compreender
os homens e suas ações no mundo, não pensando-os de forma ideal e separados do
real.
Karl
Marx, em toda sua obra, busca tornar a filosofia mais voltada para a realidade
humana, e em contrapartida ao idealismo predominante na filosofia alemã em seu
tempo, assumiu o materialismo como base para o desenvolvimento do seu
pensamento. Porém, ele não aceita um materialismo contemplativo e estático a exemplo
do materialismo anterior. Para ele, o maior defeito desse materialismo é que
não entende o real como sensível, e desta maneira o real torna-se estático e é
apreendido passivamente pelo sujeito. Marx desenvolve críticas tanto ao
idealismo como ao materialismo; ao primeiro em duas de suas obras, os Manuscritos
econômico-filosóficos e em A sagrada família, e ao segundo
nas Teses sobre Feuerbach. Neste texto nos utilizaremos das Teses sobre Feuerbach para tentarmos
entender como o autor procura desenvolver uma filosofia da prática, deixando de
lado a filosofia fundamentada na metafísica e na especulação sobre a realidade.
Já na primeira tese ele nos diz que:
O
principal defeito de todo materialismo até aqui (incluindo o de Feuerbach)
consiste em que o objeto, a realidade, a sensibilidade, só é apreendido sob a
forma de objeto ou de intuição, mas não como atividade humana sensível [...].
(MARX, 1998, p. 11)
O autor entende que o
materialismo desenvolvido anteriormente na modernidade, e como faz questão de
frisar, inclusive o de Feuerbach, somente apreende os objetos, o real e a sensibilidade
sob a forma do objeto. O sujeito, os seres humanos não participam ativamente do
processo, ou seja, são apenas uma parte passiva do processo, desta maneira, a apreensão
do real continua acontecendo como abstração, o objeto é abstraído como “forma
de objeto” ou como intuição do sujeito e não como algo real, material. O objeto,
a realidade não é compreendida como atividade humana, é isso que Marx critica. Para
ele como vimos na citação acima, a realidade tem que ser apreendida como
atividade humana sensível, ele busca fugir da pura subjetividade idealista, ao
mesmo tempo que também foge da pura objetividade desses materialistas, que
enxergam a natureza e o mundo como algo dissociado dos homens.
Seguindo
esse raciocínio, para Marx deve haver entre objetividade e subjetividade, uma
unidade dialética entre o homem e o objeto, nesse novo materialismo proposto em
suas Teses sobre Feuerbach, o objeto não pode ser distinto do
homem, mas também não pode ser somente uma ideia como no idealismo. Para ele o
real é construído, o real deve ser atividade humana sensível, pois, o homem é
atividade sensível antes de ser atividade intelectual. Enquanto subjetividade o
real não existe no interior do sujeito, mas somente como relação com o mundo e
com os outros.
Para compreendermos melhor
essa relação subjetividade e objetividade, não podemos esquecer que em Marx a
realidade é um contexto social, histórico e material, é nas relações sociais e
com a natureza que os homens criam sua realidade e ao mesmo tempo criam a si
mesmos, desenvolvendo assim a história, é no mundo e em suas relações que os homens
se fazem. Nessa perspectiva percebemos que para o filósofo o real é
indissociável do humano, e é na prática que o homem dá forma ao mundo, portanto,
para ele, o real tem que ser atividade.
Na
busca por fazer uma filosofia mais voltada para a prática, o autor continua em
suas Teses sobre Feuerbach com um tema que perpassa toda a
história da filosofia, que é a Verdade. Na segunda tese o vemos afirmar que a
verdade não deve ter sua eficácia buscada na teoria, nos diz ele:
A
questão de se saber se cabe ao pensamento humano uma verdade objetiva não é uma
questão teórica, mas prática. É na práxis que o homem deve demonstrar a
verdade, isto é, a realidade e o poder, o caráter terreno de seu pensamento. A
disputa sobre a realidade ou não realidade do pensamento isolado da práxis – é
uma questão puramente escolástica. (MARX, 1998, p. 12)
Com esta afirmação, nos
parece que o pensador deixa claro que o pensamento humano na busca por uma
verdade objetiva não deve se colocar como uma questão teórica, pois para ele é
na prática, na vida cotidiana e nas relações com os outros e com o mundo que o
homem deve demonstrar a verdade, e não em uma lógica puramente especulativa
separada do real. A realidade deve ser como ele nos disse, “o caráter terreno
do seu pensamento”, isto é, o pensamento em momento algum deve estar separado
do mundo, não pode estar isolado da prática, da ação e da relação com a
realidade; o pensamento deve expressar a realidade como ela é. Marx não admite
uma duplicação da realidade, para ele não existe um mundo ideal ou religioso, o
que existe é o mundo dos homens, não o mundo como uma abstração, separado dos
homens e de suas ações. Ele não acredita que somente a busca por conceitos e a
abstração do real possam dar conta dos problemas e das necessidades humanas que
são reais.
Na décima primeira Tese sobre Feuerbach ele afirma que “Os filósofos se limitaram a interpretar
o mundo de diferentes maneiras; o que importa é transformá-lo”(MARX,
1998, p. 14). Parece-nos que para Marx o modo de se
fazer filosofia mais especulativo deveria ser abandonado e ser substituído por
forma de análise mais materialista, somente em uma filosofia prática é que se
torna possível fazer uma transição do “ideal” para o real. Não dá mais para
ficar somente interpretando o real, é necessário tornar o real humano, pois a
realidade é um fazer, não é um conceito a priori, acabado que temos que
aceitá-lo.
Como
nos diz Augusto Cornu (1976) o problema de saber se o conhecimento corresponde
a uma realidade objetiva somente pode resolver-se do ponto de vista da prática,
pois para Marx o homem não conhece o mundo somente através da intuição e
contemplação, mas sim como objeto de sua atividade, essa é a crítica colocada
na quinta tese[1].
Não existe um ponto exterior para o conhecimento da realidade, os homens estão
no mundo e agem no mundo, portanto, não existe exterioridade enquanto sujeito
para o mundo. Como dissemos anteriormente, a realidade é uma trama entre a ação
humana e o mundo, os homens e o mundo são uma interatividade e essa interação é
objetivação.
A
prática humana é ao mesmo tempo objetiva e subjetiva, e usando mais uma palavra
de nossos dias, intersubjetiva, por essa razão não podemos esquecer que para
Marx o homem não é um indivíduo abstrato, isolado, ele é um ser social, desta
maneira o pensamento só existe verdadeiramente nas relações e com a atividade
prática dos homens, pois não existe um modo de pensamento independente das
práticas humanas em relação ao mundo. Fora isso, todo pensamento não passa de
pura especulação. Esse pensamento que surge dessa relação prática dos homens
com sua realidade, é que da a possibilidade de revolucionar a realidade e as
relações sociais humanas existentes, dando corpo à objetividade dos homens,
pois “um ser não objetivo é um não-ser”(MARX, 2004, p. 127).
Marx
pensa esse revolucionar no horizonte da transformação social, pois como vimos,
o real é atividade sensível, não estando o meio de existência dos homens
somente preso à natureza, mas também as relações sociais, só assim podemos
entender que as circunstâncias “são alteradas pelos homens”. Só se transforma o
mundo, lidando com o mundo, por isso, “a coincidência da modificação das
circunstâncias com a atividade humana ou alteração de si próprio só pode ser
apreendida e compreendida racionalmente como práxis revolucionária”(MARX,
1998, p. 12). Que se dá no movimento histórico, que por sua vez é a ação
humana e que segundo Marx, se consolida no trabalho. Ação humana é trabalho, e
o trabalho é essa dimensão onde os homens se autocriam, por isso o trabalho
assume essa característica de ação revolucionária, pois transforma tanto a
natureza como ao mesmo tempo os homens. É seguindo esse raciocínio que os
homens no pensamento do autor se criam e criam o mundo e seus meios de vida,
não pelo pensamento, mas pela ação, e é por isso que o autor afirma na oitava
tese que “toda vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que
levam a teoria para o misticismo encontram sua solução racional na práxis
humana e na compreensão dessa práxis” (MARX, 1998, p. 14).
Como
podemos perceber até aqui, vemos a preocupação de Marx em mudar o foco da
filosofia de sua época. Para ele, era necessário superar a pura abstração do
pensamento e a filosofia especulativa predominante em sua época por uma
filosofia que estivesse mais próxima da realidade do cotidiano das pessoas. Ele
opõe ao pensamento abstrato um pensamento baseado na percepção da realidade
sensível. É nessas Teses sobre Feuerbach que Marx coloca a noção do
papel revolucionário da prática no desenvolvimento da vida social e histórica
dos homens.
Continuando
com esta visão de que a filosofia deve ser algo mais ligado à realidade, e que
a ação das pessoas em relação ao mundo deve se figurar como base para o
pensamento, que observamos também no século XIX, o surgimento de uma corrente
de pensamento que buscou desenvolver uma filosofia que se adequasse mais ao
real. Estamos falando do pragmatismo, linha de pensamento desenvolvida por
Peirce, e que conquistou alguns outros nomes que o ajudaram a divulgar esse
pensamento como é o caso de William James, que por sua vez foi o responsável
por ter tornado o pragmatismo famoso em todo o mundo, como sendo uma filosofia
mais centrada nos interesses dos seres humanos, ou seja, uma filosofia de ação.
Segundo
Peirce:
O
pragmatismo é a opinião segundo a qual a metafísica será amplamente clarificada
pela aplicação da seguinte máxima que visa conseguir clareza: Considerar os
efeitos práticos que possam pensar-se como produzido pelo objeto de nossa
concepção. A concepção destes efeitos é a concepção total do objeto. (PEIRCE,
1983, p. 5)
Conforme essa afirmação, podemos
perceber que as bases do pensamento pragmatista estão fundamentadas na prática,
na ação. É uma doutrina que “parece assumir que a ação é o fim do homem”,
portanto, é necessário acentuar a conexão existente entre pensamento e ação, a
nossa concepção da realidade é a concepção dos efeitos totais que a realidade
nos traz.
Os
pragmatistas buscam clarificar a metafísica, e para isso aproximam a filosofia
da ciência, e ao modo de Peirce, concebem a filosofia como uma forma de
pesquisa que deve ser científica, baseada na experiência, isto é, baseada nos
fatos, “em ultima instância os fatos práticos são úteis na medida em que
proporcionam o desenvolvimento da racionalidade concreta”. Assim, desenvolvemos
o conhecimento para a ação com vista a uma finalidade que é concreta, e nossos
pensamentos e ações devem buscar um valor prático em nossa vida cotidiana. Por
isso nossas crenças devem se tornar regras de ação. O pragmatismo deve implicar
consequências práticas, ou seja, verificáveis, é uma filosofia explicitamente
experimental.
William
James (1979) em uma de suas conferências intitulada O que significa o
pragmatismo nos diz que o pragmatismo é um método, que serve
para “assentar disputas metafísicas”, que segundo ele, se estenderiam
interminavelmente. Para ele o método pragmático deve buscar interpretar essas
noções traçando assim suas consequências praticas.
Que
diferença prática haveria para alguém se essa noção, de preferência àquela
outra, fosse verdadeira? Se não pode ser traçada nenhuma diferença prática
qualquer, então as alternativas significam praticamente a mesma coisa, e toda
disputa é vã. Sempre que uma disputa é séria, deve estar em condições de
mostrar alguma diferença prática que decorra necessariamente de um lado, ou o
outro está correto. (JAMES, 1979, p. 18)
Observamos que para o autor
a filosofia deve procurar não ficar em disputas argumentativas, onde pesem
somente a capacidade lógica de organizar o pensamento, para uma compreensão da
realidade que seja puramente abstrata, uma disputa a nível filosófico deve rastrear
as implicações práticas do que se está discutindo, se não houver nenhuma, então
essa discussão deve ser abandonada, pois não levará a lugar nenhum, não levará
a nenhum conhecimento que tenha uma utilidade prática, que tenha sentido no
cotidiano das pessoas. Assim podemos perceber que para essa forma de se fazer
filosofia, a verdade tem um caráter funcional, a verdade ou o verdadeiro deve
ter uma utilidade, ou seja, uma consequência prática, implicando em relacionar
a filosofia a situações vivas, do cotidiano.
Segundo
o método pragmático, não podemos nos limitar a nenhum fato, ou verdade como
definitivos, temos é que extrair o seu valor prático, temos que colocar nossas
ideias, fatos e experiências para trabalhar em função de nosso cotidiano, de
nossos fins práticos. Segundo ele, não há nenhuma diferença em nenhuma parte
que não faça diferença em outra,
Nenhuma
diferença em matéria de verdade abstrata que não se expresse em uma diferença
em fatos concretos e em conduta consequente derivada desse fato e imposta sobre
alguém, alguma coisa, em alguma parte e em algum tempo. Toda função da filosofia
deve ser a de achar que diferença definitiva fará para mim e você, em instantes
definidos de nossa vida, se esta formula do mundo ou aquela outra for a
verdadeira. (JAMES, 1979, p. 19)
Desta maneira, toda
diferença em matéria de verdade deve fazer uma diferença na prática, e isso é o
que se torna como verdadeiro para essa doutrina. Percebe-se nesta afirmação que
as ideias para serem consideradas verdadeiras devem de alguma forma concordar
com a realidade e a realidade são os fatos e estes, por sua vez, devem ser
empíricos, a realidade deve corresponder aos fatos e é a partir deles que
construímos nossas crenças.
O
pragmatismo tenta trabalhar a filosofia, na busca da verdade como prática,
sobre uma ótica da ciência, essa corrente de pensamento busca flexionar as
teorias, transformá-las em algo não dogmático, é uma visão de ciência que se
aproxima mais do falibilismo.
Em A fixação das crenças
(Peirce) admite fundamentalmente que toda tentativa no sentido de descobrir a
verdade pode estar laborando em erro e é exatamente à espreita do erro provável
que a verdadeira pesquisa científica avança, na medida em que a certeza
absoluta, a precisão absoluta, a universalidade absoluta e mesmo o chamado
inexplicável são cuidadosamente examinados e afastados como entraves à pesquisa
pelo método científico ou experimental. (VOGT, 2005)
Peirce,
o pai do pragmatismo, foi um cientista, por isso buscava aproximar a filosofia
da experimentação, da verificabilidade e das consequências práticas que uma
opinião ou crença possa nos trazer, quais suas implicações práticas. Segundo
Guyw (1972, p.152), Peirce acreditava que “[...] a filosofia deve tornar-se
cientificamente objetiva, e manter a integridade do método de laboratório, que
trata das ideias como hipóteses a serem provadas e não como crenças que se
devem ser aceitas como conclusivas [...]”, e desta maneira a filosofia não deve
depender de valores ou fins pré-concebidos.
Segundo
Vogt (2005), Peirce estava preocupado em desenvolver
uma relação entre filosofia e ciência, desta maneira desenvolve o método
pragmático na tentativa de fornecer um método científico para a filosofia, ou
seja, um método que pudesse conferir significado às ideias filosóficas em
termos experimentais, de modo que a investigação das opiniões, a fim de
estabelecer-lhes a verdade, é o objetivo fundamental do método científico,
enquanto o pragmatismo deve responder pela determinação experimental do
significado das ideias ou conceitos intelectuais.
James
concorda com essa visão mais voltada para a ciência colocada por Peirce, porém,
vai um pouco mais além ao dar-lhe uma aplicação na prática religiosa moral e
pessoal, não se limitando somente ao científico, experimental e objetivo. Para
ele “o pragmatismo pode ser um harmonizador feliz dos processos empíricos de
pensamento, com os reclamos mais religiosos dos seres humanos”(JAMES, 1979,p.
26), se a fé religiosa tiver algum efeito prático na vida da pessoa que
acredita, então ela é válida.
O James admite essa
possibilidade em virtude da importância que ele dá à psicologia, para ele o
pragmatismo poderia sim interferir em questão de valores éticos, religiosos ou
vida pessoal, porém, sem esquecer que a crença deve ser entendida em termos de
ação. Portanto, o pragmatismo que implica a ação das pessoas pode abrir-se a
estas dimensões da vida cotidiana das pessoas. As questões morais e as crenças
religiosas são tais que não podem ser solucionadas somente de forma intelectual
ou de modo teórico. “O pragmatismo é uma filosofia prática porque dá aos
desejos, esperança e crenças do homem algum controle sobre suas ações, [...] olha
para o futuro em busca de suas realizações. Não espera passivamente que as
coisas aconteçam; antes, acredita em ajudá-las a se tornarem reais” (GUYW,1972,
p. 158), pois as realidades existentes podem ser modificadas.
O
pragmatismo se consolida como filosofia prática e mundana, porque busca, como
nos diz James:
[...]
afastar-se da abstração e da insuficiência, das soluções verbais, das más
razões a priori, dos princípios firmados, dos sistemas fechados, com
pretensões ao absoluto e as origens. Voltar-se para o concreto e o adequado,
para os fatos, a ação e o poder. "[...] O que significar livre e
possibilidade da natureza, em contraposição ao dogma, à artificialidade e a
pretensão de finalidade na verdade.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
JAMES,
William. O que significa pragmatismo. In. Coleção Os Pensadores. S.
Paulo: Abril Cultural, 1979.
MARX,
Karl. Teses sobre Feuerbach. In.
________ ; ENGELS, Friederich. A Ideologia Alemã. Trad.
De Luiz Cláudio de C. e Costa. 2. ed. S. Paulo: Martins Fontes, 1998.
__________
. Manuscritos Econômico-Filosóficos. Tradução de Jesus Ranieri. S.
Paulo: Boitempo, 2004.
PEIRCE,
Charles Sanders. Escritos escolhidos. In. Coleção Os Pensadores. Trad.
De Armando Mora de Oliveira. 3. ed. S. Paulo: Abril Cultural, 1983.
STROH,
Guyw. A filosofia americana: uma introdução (de Edward a Dewey). Trad.
De Jamir Martins. S. Paulo: Cultrix, 1972.
VOGT,
Carlos. Finalmente Peirce, ainda Peirce. In. http://www.comciencia.br. Acesso em 10/11/2007 às
15:20 h.
[1].“Feuerbach, não satisfeito com o pensamento
abstrato, quer a intuição; mas não apreende a sensibilidade como atividade prática,
humano-sensível.”